Na nova série de documentários da A&E, Secrets of Playboy,Holly Madison não escondeu suas experiências de viver com seu ex-parceiro Hugh Hefner na Playboy Mansion.
A modelo, de 42 anos, namorou Hugh Hefner entre 2001 e 2008. Durante este período, ela apareceu no reality show Girls Next Door. Esta não é a primeira vez que ela revela o período sombrio de sua vida. Em 2015, ela falou sobre seu relacionamento em seu livro Down the Rabbit Hole: Curious Adventures and Cautionary Tales of a Former Playboy Bunny. Madison agora é uma feliz mãe de dois filhos que espera que falar sobre seu abuso ajude outras pessoas.
Holly Madison revela o lado negro da Playboy
Madison foi o foco do segundo episódio da série documental, onde ela compartilhou como ela entrou no mundo “perigoso” da Playboyem seus 20 e poucos anos, como ela se tornou uma das namoradas de longa data de Hefner e por que ela saiu depois de filmar cinco temporadas de E!’ s Garotas ao Lado.
“Acho que fui atraído para tentar estar no centro das atenções porque senti que, se pudesse ser famoso, isso poderia ser um atalho para sentir uma conexão com as pessoas. Porque nos sentimos conectados às celebridades”, explica Madison, nascida no Alasca. Ela também cita Anna Nicole Smith, Jenny McCarthy e Pamela Anderson como inspirações, todas começando como Playmates.
Ela também detalha ter sido oferecidas substâncias ilegais em sua primeira noite com Hefner e outros Playmates. Além disso, ela também descreveu o ambiente que Hefner construiu como “muito cult”. Ele colocava as mulheres umas contra as outras e as encorajava a fazer cirurgias plásticas.
“Acho que definitivamente pensei que estava apaixonada por Hef, mas era muito síndrome de Estocolmo, muito síndrome de Estocolmo”, ela admite, acreditando que só se apaixonou por ele porque foi mantida em cativeiro na mansão Playboy.
Playboy denuncia acusações contra Hugh Hefner
Depois que Madison revelou as realidades de viver a vida aparentemente glamourosa da Playboy, a Playboy denunciou as ‘ações abomináveis’ e detalhou seu compromisso com a mudança positiva.
“Em primeiro lugar, queremos dizer: confiamos e validamos as mulheres e suas histórias, e apoiamos fortemente os indivíduos que se apresentaram para compartilhar suas experiências”, dizia o comunicado. “Como uma marca com positividade sexual em sua essência, acreditamos que segurança, proteção e responsabilidade são fundamentais, e qualquer coisa menos é imperdoável”.
Desde a morte de Hefner em 2017, aos 91 anos,a família Hefner não está mais associada à Playboy. Atualmente, é composto por mais de 80% de funcionários do sexo feminino.
“Juntos, estamos construindo sobre os aspectos de nosso legado que tiveram um impacto positivo, inclusive servindo como uma plataforma para a liberdade de expressão e um convocador de conversas seguras sobre sexo, inclusão e liberdade. Continuaremos a confrontar quaisquer partes de nosso legado que não refletem nossos valores hoje e para aproveitar o progresso que fizemos à medida que evoluímos como empresa, para que possamos promover mudanças positivas para você e nossas comunidades”, continuou o comunicado.