“É uma varredura limpa”, disse Steven Spielberg ao anunciar o vencedor de Melhor Filme no 76º Prêmio da Academia. Com 11 indicações e 11 vitórias, O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei quebrou todos os tipos de recordes , colocando-o entre os poucos filmes com o maior número de vitórias e indicações de todos os tempos.
To this day, fans are obsessed with the behind-the-scenes details of the making of Peter Jackson’s masterpiece of a trilogy. They want to know which actors got injured on set and why the three Lord of the Rings movie was so hard to film. But many fans don’t know the truth behind how exactly Peter Jackson and his team of producers and marketing executives at New Line Cinema managed to snag the record-breaking Oscar nominations that they ultimately won…
Thanks to a fantastic oral history from Vanity Fair, we now have the answers…
Here’s the truth…
New Line Brought In An Army Of Publicists
It’s almost impossible for a fantasy film to get a grip on an Oscar nomination outside of the technical categories, such as make-up, art direction, or special effects. But all three Lord of the Rings films did… But Return of the King was the only one to win every category it was nominated in including the Best Director and Best Picture category.
The truth is, the two then CEOs at New Line Cinema not only believed in the project but also in the fact that it could win at the Oscars. Of course, many, many, many producers and studios thought The Lord of the Rings would fail during production, but this wasn’t the case for Bob Shaye and Michael Lynne. as well as their president of theatrical marketing, Russell Schwartz, and executive vice president of marketing, Christina Kounelias.
“The question about the Academy campaign was, was it worth doing?”, Russell Schwartz said in the interview with Vanity Fair. “Now when you have a trilogy, it’s very hard not to at least give the first one its due. But again, we wanted to make sure we had the confidence level from early screenings. When you start feeling comfortable about that, then thoughts of the Academy start creeping into your mind.”
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Como Christina Kounelias explicou na entrevista, a empresa fez o possível para promover The Fellowship of the Ring e As Duas Torres sabendo muito bem que Return of the King seria sua melhor chance no Oscar. A essa altura, eles teriam uma audiência global viciada em filmes e queriam ver como seria o grand finale. Para a sorte deles, foi legitimamente o melhor filme dos três … embora os fãs provavelmente debatam esse ponto.
“O maior problema – e isso começou com Fellowship – era que tínhamos a temida palavra F; éramos o filme de fantasia e não havia filmes de fantasia que já venceram o prêmio de melhor filme”, disse Russell Schwartz.
Esse problema com “palavras com F” é o motivo pelo qual ele trouxe um pequeno exército de publicitários para ajudar a New Line com a tarefa. Isso incluiu Gail Brounstein, que trabalhou nos dois primeiros filmes, bem como Johnny Friedkin, Melody Korenbrot, David Horowitz, Ronni Chasen e Allan Mayer, que era o especialista em relações públicas de celebridades de Hollywood.
O raciocínio de Russell Schwartz para tudo isso era que teria sido uma crise se o Retorno do Rei não fosse nomeado.
Atingindo aqueles que normalmente não iriam para um filme de fantasia
O maior obstáculo ao nomear qualquer filme para o Oscar é chegar aos rostos da multidão dos anos 50, 60 e 70, que constituem a maioria decidida no Comitê de Nomeação. Mas é factível … Você só precisa ter tempo, dinheiro e a estratégia certa.
“Realizar uma campanha para o Oscar não é muito diferente de realizar uma pequena campanha política”, disse Allan Meyer. “Você tem 6.000 eleitores para apelar e tem um conjunto de regras muito restritivas”.
Para chegar aos eleitores em potencial, a New Line Cinema gastou muito dinheiro em seu orçamento de campanha. Como disse Russell Schwartz da New Line:
“Gastamos muito agressivamente, mas não a ponto de as pessoas dizerem:“ Oh, eles estão gastando demais, é ridículo ”. Fizemos questão de estar na luta. Custou entre US $ 5 e US $ 10 [milhões] nos dois primeiros, e mais de US $ 10 [milhões] no terceiro. ”
“Quando você está indo para todas as categorias, o que sentimos que devíamos fazer, não podíamos deixar de gastar”, continuou Russel. “Você ainda tinha que apresentar a imagem de que este filme era digno da Academia; você estava na luta, então não podíamos realmente reduzir muito.”
Sua estratégia de publicidade maciça incluiu uma tonelada de anúncios impressos e comerciais de TV. Todos foram concebidos para parecerem simples e elegantes, com grande gravidade, lembrando aos espectadores que este era um projeto especial e inovador.
Embora tenham conseguido ser criativos, como disse Julian Hills (agente de marketing).
“Fizemos uma parede com centenas e centenas de imagens, tanto da fotografia da unidade quanto de capturas de quadros do próprio filme. E o que faríamos é tentar criar algum tipo de narrativa ou arco de personagem. Por exemplo, Frodo saindo do pequeno hobbit avuncular para o hobbit viciado em anéis realmente desagradável e sujo que ele era no último filme … Laura aparecia, e nós passávamos horas na frente desta parede, escolhendo e escolhendo o que íamos [usar] naquela semana . ”
A New Line também organizou uma série de exibições do filme para a imprensa e a indústria, bem como jantares extravagantes para promover o filme. Além disso, todo o elenco foi obrigado a participar das perguntas e respostas … Qualquer coisa para manter o filme relevante e o quadro de referência de todos.
Quando as 11 nomeações de Return of the King foram finalmente anunciadas em 24 de janeiro de 2004, eles realmente tinham algo em que trabalhar. Mas as 11 nomeações gritantes falaram por si mesmas.
Ainda assim, a equipe de marketing estava bastante descontente com o fato de nenhum dos atores ter sido nomeado para o filme final, especialmente porque eles passaram muito tempo promovendo o trabalho de Andy Serkis, Viggo Mortensen e especialmente Sir Ian McKellan.
Ainda assim, o filme varreu o Oscar e mudou a história para sempre.