O Reino Unido definiu metas ousadas para o futuro do automóvel e agora acelerou o cronograma, na esperança de proibir a venda de carros movidos a gasolina e diesel até 2035.
É um passo além dos centros urbanos sem carros que foram propostos, mas há dúvidas se a meta é realista para o país. O ajuste foi anunciado pelo primeiro-ministro Boris Johnson com o gabinete que deve divulgar a implementação nas próximas semanas.
Anúncio precipitado
O anúncio ocorre no momento em que o primeiro-ministro Johnson enfrenta críticas por não fazer o suficiente para enfrentar as questões climáticas e ambientais, fazendo com que alguns pensem que o anúncio foi feito precipitadamente, sem consideração de como seria implementado. A data original era para 2040.
Sem Consultoria
O primeiro-ministro Johnson não consultou os fabricantes ou a decididamente britânica Society of Motor Manufacturers and Traders. O SMMT criticou o anúncio que vem na esteira de três anos de o país tentar se retirar da União Europeia e não fazer o suficiente para infraestrutura.
Demanda, de uma forma ou de outra
O plano e o novo cronograma significariam que, em quinze anos, o carro elétrico teria que passar dos atuais 2% de participação de mercado para 100%. Atualmente, a Volkswagen e a Jaguar Land Rover estão comprometidas com um futuro elétrico e ambas as empresas têm uma grande presença no Reino Unido.
Os fabricantes também reclamaram que a infraestrutura de carregamento não estará pronta na data projetada.