Rob Lowe deu uma explicação detalhada sobre seu tempo na Playboy Manson com Hugh Hefner.
A Mansão Playboy foi uma instituição cultural que funcionou por mais de seis décadas, desde o início dos anos 1950 até seu fechamento em 2016. Nessa época, ficou conhecida por suas festas luxuosas com a presença de celebridades e figuras influentes.
A Mansão também era conhecida por suas coelhinhas icônicas, que serviam como o rosto público da marca Playboy. Essas mulheres foram cuidadosamente selecionadas por sua beleza, postura e charme e foram treinadas para fornecer atendimento excepcional aos hóspedes da Mansão. Ao longo dos anos, milhares de Coelhinhas trabalharam na Mansão, representando várias formações e personalidades.
A Mansão também foi o lar de vários moradores famosos, incluindo músicos, atores e atletas. Algumas das celebridades mais notáveis que chamaram a mansão de lar incluem Elvis Presley, Leonardo DiCaprio e Eminem.
A Mansão também era conhecida por seus eventos extravagantes. Essas festas eram lendárias na indústria do entretenimento, apresentando decorações elaboradas, entretenimento de alto nível e um suprimento infinito de comidas e bebidas.
Apesar de sua reputação de playground para ricos e famosos, a Mansão gerou controvérsias. Muitos ex-residentes da Mansão se apresentaram para compartilhar suas histórias, lançando uma nova luz sobre o lado sombrio dessa instituição icônica.
Um desses residentes é Rob Lowe, que viveu na Mansão no início dos anos 1980. Mas, Lowe descreveu seu tempo na Mansão como uma experiência transformadora.
Como a mansão da Playboy mudou Rob Lowe
Ao falar coma revista Esquire,Loweobservou que a visão de mundo de Hefner impactou profundamente ele e outros residentes da mansão, ajudando-os a ver o mundo de maneira diferente. “Fui lá um menino perdido e deixei um homem”, disse Lowe.
Lowe compartilha suas memórias da Mansão e seu fundador, incluindo insights surpreendentes sobre a vida de Hefner. De acordo com Lowe, Hefner era mais do que apenas um magnata da Playboy; ele também era um homem profundamente filosófico e inteligente, com uma perspectiva única da vida.
“Fui apresentado a muitas filosofias que eram novas para mim. Falou-se muito sobre expansão da consciência e auto-exploração. Foi uma época muito interessante da minha vida.”
Rob Lowe viveu na Playboy Mansion no início de 1980. Ele descreveu sua experiência como “selvagem”, dizendo: “Havia uma porta giratória de celebridades e pessoas bonitas entrando e saindo da casa. Era uma cena selvagem, mas também muito interessante do ponto de vista sociológico.”
Mas ele também comparou isso a uma família: “Morar na Mansão era como fazer parte de uma grande família. Sempre havia alguém com quem conversar, alguém com quem sair. Era um ambiente muito social.”
“Hef sempre foi o cara mais legal da sala. Ele tinha uma aura que fazia você se sentir parte de algo especial.”
Ao relembrar seu tempo na Mansão, Lowe não se arrepende: “Não me arrependo de nada do meu tempo na Mansão. Foi uma experiência incrível que não trocaria por nada.”
Rob Lowe admite que se sentiu menos do que durante sua experiência na mansão da Playboy
Quando Lowe foi à Mansão pela primeira vez, foi para uma festa do Super Bowl. “Eu tinha acabado de terminarThe Outsidersquando recebi uma ligação do escritório do ‘Sr. Hefner’ me convidando para uma festa do Super Bowl.” Naquela primeira vez não havia nada como ele já havia experimentado:
“Eu mal sobrevivi à minha primeira visita”, disse Lowe. Ele comparou sua primeira vez a tomar ácido: “Este é o meu sentimento sobre a Mansão: foi como tomar ácido. Ou você sai dela dizendo: ‘Uau, que experiência incrível de expansão da mente’ ou ‘essa foi uma das coisas mais nojentas que já vi.’ Entrei com a mente aberta, mas, para ser sincero, era muito jovem e muito, muito ingênuo. Não sabia para onde olhar ou como me comportar. Senti que era menos do que ;sentique Eu era indigno. Foi surreal “, disse Lowe.
Mas, ao contar sobre Hef e como ele era, Lowe disse: “Hef era o líder daquela tribo. Era como estar perto do cara que inventou a roda.”
Lowe disse que Hef estava à frente de seu tempo: “Ele tinha uma ideia de vida que ninguém mais tinha, e estava enraizada na busca do prazer, na liberação do sexo e no conceito de amor livre. Ele sempre foi o cara que estava à frente de seu tempo.”
O legado de Hugh Hefner
Hugh Hefner e a Mansão Playboy têm sido objeto de discussões e debates contínuos na cultura contemporânea. Enquanto alguns veem Hefner como um ícone cultural e um defensor da liberdade sexual, outros o veem como uma figura problemática que objetificou as mulheres e perpetuou estereótipos nocivos.
Apesar dessa controvérsia, o impacto de Hefner na sociedade americana não pode ser negado. Como pioneiro da revolução sexual, ele desafiou as atitudes tradicionais em relação ao sexo e aos relacionamentos e ajudou a criar uma nova paisagem cultural onde o sexo era discutido e celebrado abertamente.
Houve um interesse renovado na vida e obra de Hefner nos últimos anos, com novos livros, documentários e filmes explorando seu legado. Algumas dessas obras buscaram reabilitar a imagem de Hefner, retratando-o como um pensador visionário à frente de seu tempo.
No entanto, para muitos, o legado problemático de Hefner não pode ser esquecido. Os críticos apontam para a objetificação das mulheres na revista Playboy e na Mansão e nas alegações de assédio e agressão sexual. Essas questões provocaram uma conversa mais ampla sobre a interseção de sexo, poder e gênero na sociedade americana.
Apesar da controvérsia em torno de Hefner e da Mansão Playboy, está claro que seu impacto na cultura americana continua a ser sentido. Seja visto como um defensor da liberdade sexual ou uma figura problemática, seu legado continua sendo um assunto de discussão e debate contínuo.